quarta-feira, 15 de outubro de 2014

As implicações da Web 2.0 para as bibliotecas escolares


A revolução tecnológica dos últimos anos e a ascensão da era digital trouxeram muitas transformações com impacto na forma como se acede à informação e ao conhecimento, como se aprende, como comunicamos e nos integramos socialmente (Furtado, 2009). É neste contexto que se pede às bibliotecas que sejam capazes de dinamizar aprendizagens potenciadoras de processos de transformação da informação em conhecimento.
A World Wide Web assumiu-se indiscutivelmente como a principal rede global de circulação de informação e de comunicação, e as bibliotecas rapidamente a integraram nos seus modos de trabalho, organização e disponibilização de informação. Essa integração foi de tal forma significativa que a própria evolução tecnológica da Web influencia o seu modo de trabalho, como o exemplifica a Web 2.0.
O termo Web 2.0 surgiu para designar uma segunda geração de comunidades e serviços da Web, em que os utilizadores não são meros recetores da informação, são também construtores dessa informação e das próprias redes, numa lógica de “arquitetura de participação”(Manness, 2007). Constitui-se num ambiente social acessível a todos os utilizadores, um espaço onde cada um seleciona e controla a informação de acordo com as suas necessidades e interesses.
O desenvolvimento da Web 2.0 teve profundas implicações nas bibliotecas, de tal forma que, hoje em dia, se fala em Bibliotecas 2.0. O conceito traduz uma nova visão para as bibliotecas, centradas no utilizador, em que o mesmo participa na criação de conteúdos e serviços disponibilizados pela própria biblioteca. Implica também a ideia de experiência multimédia, em que tanto as coleções como os serviços se estruturam em vídeo, áudio e realidade virtual, assim como na interação com os utilizadores, quer de forma síncrona (mensagens instantâneas), quer de forma assíncrona (por exemplo através das wikis).
Considerando, a título de exemplo, a biblioteca escolar em que trabalho, constata-se essa integração da web 2.0 no que diz respeito à utilização de determinadas ferramentas tecnológicas.
A biblioteca dinamiza um blogue próprio como diário de atividades, onde se registam as atividades desenvolvidas ou a desenvolver, divulgando novidades e propostas de leitura, lançando desafios e sugerindo ligações a outros sítios da web com informação e recursos validados para apoio ao currículo. O blogue tem também como objetivos promover alguma interação com os alunos e professores. Dinamiza igualmente uma página no Facebook integrada com o blogue, numa lógica de marketing da biblioteca e como forma de chegar aos utilizadores. Ainda na área das redes sociais, faz uso do Youtube enquanto ferramenta de divulgação de atividades.
O trabalho da biblioteca é também dinamizado com recurso à ferramenta moodle do agrupamento, utilizando as suas potencialidades para a divulgação de atividades junto da comunidade. Recentemente, também se têm utilizado as potencialidades do Google docs em alguns projetos, nomeadamente em projetos de escrita colaborativa e na organização de concursos de leitura online.
Um outro projeto previsto diz respeito ao uso de aplicações como o Calameo e o Photo story para a criação e divulgação de ebooks da autoria dos alunos.


Referências Bibliográficas:




-Furtado, Cassia Cordeiro (2009). Bibliotecas escolares e Web 2.0.: revisão da literatura para Portugal e Brasil. v.15, n.º2, pp. 135-150, Porto Alegre.
-Manness, Jack M. (2007) Teoria da biblioteca 2.0: as suas implicações para as bibliotecas. v.17, n.º1, pp.43.51.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Receção aos alunos 5 º ano

Esta foi a primeira atividade da biblioteca no presente ano letivo. Tem como objetivo principal criar nos alunos de 5.º ano uma ligação de empatia com a biblioteca, ao mesmo tempo que se constitui como a primeira sessão (informal) de formação de utilizadores. O vídeo foi criado com recurso à ferramente PhotoStory.