segunda-feira, 20 de outubro de 2014
quarta-feira, 15 de outubro de 2014
As implicações da Web 2.0 para as bibliotecas escolares
A revolução tecnológica dos últimos anos e a
ascensão da era digital trouxeram muitas transformações com impacto na forma
como se acede à informação e ao conhecimento, como se aprende, como comunicamos
e nos integramos socialmente (Furtado, 2009). É neste contexto que se pede às
bibliotecas que sejam capazes de dinamizar aprendizagens potenciadoras de
processos de transformação da informação em conhecimento.
A World Wide Web assumiu-se
indiscutivelmente como a principal rede global de circulação de informação e de
comunicação, e as bibliotecas rapidamente a integraram nos seus modos de trabalho,
organização e disponibilização de informação. Essa integração foi de tal forma
significativa que a própria evolução tecnológica da Web influencia o seu modo
de trabalho, como o exemplifica a Web 2.0.
O termo Web 2.0 surgiu para designar uma segunda geração de
comunidades e serviços da Web, em que os utilizadores não são meros recetores da informação,
são também construtores dessa informação e das próprias redes, numa lógica de
“arquitetura de participação”(Manness, 2007). Constitui-se num ambiente
social acessível a todos os utilizadores, um espaço onde cada um seleciona e
controla a informação de acordo com as suas necessidades e interesses.
O
desenvolvimento da Web 2.0 teve profundas implicações nas bibliotecas, de tal
forma que, hoje em dia, se fala em Bibliotecas 2.0. O conceito traduz uma nova
visão para as bibliotecas, centradas no utilizador, em que o mesmo participa na
criação de conteúdos e serviços disponibilizados pela própria biblioteca. Implica
também a ideia de experiência multimédia, em que tanto as coleções como os
serviços se estruturam em vídeo, áudio e realidade virtual, assim como na interação
com os utilizadores, quer de forma síncrona (mensagens instantâneas), quer de
forma assíncrona (por exemplo através das wikis).
Considerando, a título
de exemplo, a biblioteca escolar em que trabalho, constata-se essa integração
da web 2.0 no que diz respeito à utilização de determinadas ferramentas
tecnológicas.
A biblioteca dinamiza
um blogue próprio como diário de atividades, onde se registam as atividades
desenvolvidas ou a desenvolver, divulgando novidades e propostas de leitura,
lançando desafios e sugerindo ligações a outros sítios da web com informação e
recursos validados para apoio ao currículo. O blogue tem também como objetivos promover
alguma interação com os alunos e professores. Dinamiza igualmente uma página no
Facebook integrada com o blogue, numa lógica de marketing da biblioteca e como forma
de chegar aos utilizadores. Ainda na área das redes sociais, faz uso do Youtube
enquanto ferramenta de divulgação de atividades.
O trabalho da
biblioteca é também dinamizado com recurso à ferramenta moodle do agrupamento,
utilizando as suas potencialidades para a divulgação de atividades junto da
comunidade. Recentemente, também se têm utilizado as
potencialidades do Google docs em alguns projetos, nomeadamente em projetos de
escrita colaborativa e na organização de concursos de leitura online.
Um outro projeto
previsto diz respeito ao uso de aplicações como o Calameo e o Photo story para
a criação e divulgação de ebooks da autoria dos alunos.
Referências Bibliográficas:
-Furtado, Cassia Cordeiro (2009).
Bibliotecas escolares e Web 2.0.: revisão da literatura para Portugal e Brasil.
v.15, n.º2, pp. 135-150, Porto Alegre.
-Manness, Jack M. (2007)
Teoria da biblioteca 2.0: as suas implicações para as bibliotecas. v.17, n.º1, pp.43.51.
quinta-feira, 9 de outubro de 2014
Receção aos alunos 5 º ano
Esta foi a primeira atividade da biblioteca no presente ano letivo. Tem como objetivo principal criar nos alunos de 5.º ano uma ligação de empatia com a biblioteca, ao mesmo tempo que se constitui como a primeira sessão (informal) de formação de utilizadores. O vídeo foi criado com recurso à ferramente PhotoStory.
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